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21 de setembro
10:00 – 12:30h
Experiência artística para os mais pequenos aos mais graúdos.
adultos: 40€
crianças: 25€
Crianças a partir s 6 aos 12 anos companhadas por um adulto.
Através de uma prática pedagógica a Escola de Desenho Inconvencional, um projeto do artista plástico Miguel Ângelo Marques pretende incentivar um pensamento artístico na comunidade, usando ferramentas que tem por base o desenho, mas que pretendem uma desconstrução da sua vertente académica. Rumo a uma prática descomplexada e ampla do entendimento das práticas artísticas, promovendo assim uma destigmatização desde as idades mais jovens, formando assim seres com uma aptidão artística e fortalecendo o seu caráter livre e dinâmico. Hoje, mais do que nunca, é vital face à crise ecológica, estarmos a ser relembrados da importância da ligação que o ser humano tem com a natureza que o rodeia, assim este projeto vem refazer estas ligações através de práticas que tem origem na pedagogia e se desenlaçam na criação artística.
O ponto de partida para o ser totalmente criativo, encontrasse onde a arte e a vida se tocam. Esta ideia incita-nos a ser dotados de uma atenção tal que nos permite o encontro com o pensamento livre. A fronteira que as separa é imperceptível, portanto convocamos a memória para apreender o que vemos, numa relação que é constante e que requer o nosso toque. O encontro com a vida, tal como com o mundo, deve ser dotado de algo que é cada vez mais difícil hoje em dia, olhar com uma leveza determinante, com uma atenção incisiva, algo que terá que vir do interior para o exterior de cada um e pretendesse que esse ato possa partir do desenho. Para cada pessoa ser um artista precisamos de fomentar a capacidade criativa de cada indivíduo, dotando-o/-a das ferramentas para tal ardilosa tarefa. Assim, a ideia deste projeto é olhar os ecossistemas que nos rodeiam e partir de uma produção de pensamento e estimulação de criatividade que tem início no ato de desenhar, mas que se desdobra em várias vertentes potenciadoras dessa liberdade artística.
Nasceu em Guimarães em 1994, é um artista plástico em constante expansão concluiu o mestrado em Artes Plásticas na Escola de Artes e Design das Caldas da Rainha (2023) e a Licenciatura na mesma (2016). Fundou a escola de desenho inconvencional em 2020 e desde aí trabalha com projetos de arte educação e arte libertação, com escolas, instituições e associações. É também parte com Catarina Braga do Coletivo PALMA, desde 2021, são um coletivo artístico focado nas questões ecológicas.
Na pintura e no desenho trabalha uma combinação de fontes de arquivo, ficção e memória, procurando composições que reescrevem imagens canônicas para imaginar um outro sujeito. Estes temas são representados numa paleta de cores rica, com uma atenção à luz e ao espaço que confere à obra uma profundidade e narrativa psicológica.
Expõe regularmente desde 2015 onde se destacam as exposições coletivas Fazer Arbítrio, Centro Cultural Vila Flor (2024); Hammer Time, Zaratan Arte Contemporânea, Lisboa (2023), Drowning Room, Cosmos CAC, Lisboa (2023), O Verdadeiro lado da Manta; uma proposta de Sara & André no Centro Cultural Vila Flor, Guimarães (2022), PREMIERE no Centro de Artes de Meymac, França (2022), Sem Medo, Casa das Artes de Tavira, Tavira (2021) e as individuais Os Algoritmos da Pintura no Centro de Artes das Caldas da Rainha(2021) Resistir a todos os traumas, Galeria Verso Branco, Lisboa (2019); destacam-se também as residências artísticas: Mascaras com Damian Ortega, Centro Botin Santander (2022) e Unrevelling the Myth , CAU Cortém (2021).